‘Segundo dados do Dieese é a primeira vez desde 2003 que o salário mínimo ficou sem ganho real. Ou seja sem aumento acima da inflação.
Desde 2003 o salário mínimo acumulou um ganho real de 7717% favorecido por uma política de valorização do piso nacional que garante além do repasse da inflação aumento real pela variação do PIB (Produto Interno Bruto).
Embora tenha elevado os custos da mão de obra no país e pressionado a produtividade das empresas a política de valorização do salário mínimo aplicada nos últimos anos é defendida pelas centrais sindicais como um instrumento de aumento da renda da população mais pobre e de redução da desigualdade de renda.
O Dieese estima que 479 milhões de brasileitos têm rendimento referenciado no salário mínimo e que a elevação para R$ 937 em 2017 representará um incremento de renda de R$ 35 bilhões na economia além de R$ 188 bilhões de aumento na arrecadação tributária sobre o consumo.
Mínimo e Previdência
Segundo o Dieese 686% do total de beneficiários do INSS recebem atualmente benefícios de até 1 salário mínimo sendo metade dos benefícios concedidos de valor até 1 mínimo.
Pelos cálculos do órgão o aumento do salário mínimo para R$ 937 (variação de R$ 57 em relação ao mínimo anterior) representa um custo adicional ao ano de cerca de R$ 17142 bilhões na folha de benefícios do INSS.
Fonte: G1′