Os maiores bancos brasileiros mantêm o lugar de destaque no ranking internacional apesar da queda de 39% do lucro líquido em comparação com o primeiro trimestre de 2008.

Esses bancos já ocupavam os primeiros lugares no ranking por ativos totais de 2008 elaborado pelo Banco Central (BC). Mas algumas mudanças sutis ocorreram de lá para cá. Itaú e Santander que subiram no ranking principalmente por conta de operações de fusão ou aquisição perderam ativos enquanto BB e Caixa avançaram. Os ativos totais do Itaú diminuíram de R$ 6313 bilhões a R$ 6052 bilhões; e os do Santander de R$ 3447 bilhões a R$ 3385 bilhões.

Já os ativos do BB cresceram de R$ 5073 bilhões a R$ 5772 bilhões sem considerar parte dos ativos do Votorantim do qual o BB adquiriu 50% do capital social. O Votorantim tinha R$ 73 bilhões em ativos no fim do primeiro trimestre. Já os ativos totais da Caixa passaram de R$ 2959 bilhões a R$ 3125 bilhões. Os do Bradesco também aumentaram de R$ 3973 bilhões para R$ 4266 bilhões.

Assim a distância entre o Itaú e o BB que era de R$ 124 bilhões no fim de 2008 caiu para um terço disso R$ 38 bilhões.

A redução dos ativos do Itaú e do Santander no ranking do BC ocorreu sem prejuízo significativo na carteira de crédito. A carteira do Itaú de R$ 1732 bilhões em março ficou praticamente estável em comparação com os R$ 1734 bilhões de dezembro. E a do Santander de R$ 1155 bilhões é ligeiramente inferior à de R$ 1164 bilhões de dezembro.

Na verdade foram outros ativos que foram cortados provavelmente em consequência da significativa redução de depósitos totais que encolheram de R$ 2226 bilhões a R$ 2103 bilhões no Itaú e de R$ 1246 bilhões para R$ 1209 bilhões no Santander.

Já os bancos públicos avançaram não só em ativos mas também em crédito. A carteira de crédito do BB passou de R$ 2041 bilhões a R$ 2205 bilhões; e a da Caixa de R$ 801 bilhões para R$ 892 bilhões. Assim como os demais bancos privados Bradesco reduziu ligeiramente a carteira de crédito de R$ 1402 bilhões a R$ 1395 bilhões mas ampliou os ativos.

Fonte: CONTEC

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