A proposta apresentada foi pior do que a anterior frustrando mais uma vez as expectativas dos profissionais. Diante do impasse os arquitetos os advogados os engenheiros e os demais bancários enquadrados no RH 060 continuam em greve por todo o país.

Os principais pontos da proposta da Caixa são os seguintes: tabela com salário inicial de R$ 6.19900 e final de R$ 8.70400; mantida a migração das atuais tabelas para a nova por aproximação salarial; no caso da migração ficam mantidas as condicionantes impostas pela empresa na discussão do PCS (não ter ações colidentes e não estar no REG/Replan não-saldado); retirada da proposta de reenquadramento apresentada anteriormente que garantia aos trabalhadores dois deltas por ano de Caixa; pagamento das diferenças retroativo a 1º de janeiro deste ano; e a empresa não abre mão do desconto dos dias parados em função da greve.

Na reunião de ontem a Contraf/CUT – CEE/Caixa voltou a insistir na tese da necessidade de abono dos dias parados. A empresa no entanto foi irredutível: descarta o abono ou sequer a compensação da greve ficando de considerar no máximo apenas a possibilidade de parcelamento do desconto. Na ocasião os representantes da Caixa disseram que a negociação de ontem seria a última a respeito do tema.

Diante disso a Contraf/CUT – CEE/Caixa manifestou-se contrária à proposta considerada pior do que a anteriormente apresentada. Para Jair Pedro Ferreira coordenador da CEE/Caixa é inaceitável a penalização dos empregados representada pelo desconto dos dias de greve. Ele afirma que a paralisação é um direito do trabalhador e do cidadão e nesse sentido deve ser respeitada. E mais: “Essa postura da empresa não ajuda na solução dos problemas e tampouco contribui para com a boa relação entre trabalhadores e empresa”.

TST: nova audiência de instrução

Nesta sexta-feira dia 5 de junho às 10h em Brasília (DF) acontece audiência de instrução no Tribunal Superior do Trabalho (TST) com o objetivo de tratar do dissídio ajuizado pela empresa devido à greve dos profissionais. Os representantes dos bancários defendem uma solução negociada para o impasse.

Fonte: FENAE

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