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De acordo com o instituto houve um crescimento acentuado no número de mulheres casadas que assumem as rédeas da família. Esse percentual saltou de 91% em 1996 para 207% em dez anos.
Em 1996 o número de mulheres chefes de família que estavam ocupadas era de 51% chegando a 54% em 2006. Porém os homens – seja na posição de pessoa de referência ou cônjuge – ainda têm taxas de ocupação superiores a das mulheres. O mesmo acontece quando se analisa a renda – as desigualdades saltam aos olhos .
De acordo com a pesquisa 73% das mulheres – no papel de cônjuge – ganham menos que o marido sendo que 372% recebem até 50% do total obtido pelo companheiro. Quando a mulher é a chefe da família em 70% dos casos o homem também tem rendimento superior.
Na opinião de Ana Saboia coordenadora-chefe de indicadores sociais do IBGE a transformação da sociedade leva a um aumento da escolha das mulheres como pessoa de referência.
– Hoje as pessoas levam em consideração não apenas a renda na hora de definir a pessoa de referência que pode ser também o mais velho da casa o proprietário do imóvel ou o de maior escolaridade – explica.
O IBGE alerta também para o aumento de mães adolescentes no país. Segundo a pesquisa o percentual de jovens de
Entre 1996 e 2006 houve um aumento da proporção de mulheres com filhos que viviam com rendimento familiar até meio salário-mínimo per capita passando de 693% para 74%.
Os dados do IBGE revelam também uma maior quantidade de filhos nas famílias mais pobres. Já a redução da taxa de fecundidade ocorreu principalmente entre as mulheres nas famílias com melhores condições de vida.
Fonte: O Globo
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