“Ao assumir o governo encontrei o BRB com muitos escândalos mas com a ajuda de uma diretoria profissional e com a participação de funcionários do banco consegui graças a Deus dar um novo momento à instituição” lembrou.

“Nesse período foi possível fazer com que o banco que no passado tinha dado R$ 37 milhões de lucro neste governo fechasse o ano com mais de R$ 100 milhões. Com esse novo banco que tem sido canal de incentivo a pequenas e médias empresas não há mais razão para privatização. O BRB não será mais vendido” afirmou o governador.

O Governo do Distrito Federal (GDF) tem sinalizado que pretende transformar o BRB em um banco de desenvolvimento do Centro-Oeste. Em 30 de março na residência oficial de águas Claras Arruda e representantes de cinco estados inclusive Aécio Neves governador de Minas Gerais decidiram se unir. Eles pretendem discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a estruturação da Superintendência de Desenvolvimento Sustentável do Centro-Oeste (Sudeco). Nesse contexto o BRB pode ser uma peça importante.

A intenção do GDF há alguns meses era vender o BRB para o Banco do Brasil que havia demonstrado nos bastidores a intenção de desembolsar algo em torno de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão para fechar o negócio. A intenção dos administradores de Brasília entretanto era faturar aproximadamente R$ 15 bilhão aproveitando a onda de compras que vem sendo feita pela instituição federal. Um dos pontos fortes do BRB é a folha de pagamento de cerca de 180 mil servidores. A ideia inicial do GDF era leiloar o BRB em um processo que teria a participação de bancos privados como Bradesco e Itaú. Mas nesse caso haveria resistência dos funcionários que temeriam demissões em massa. A negociação com o BB já não enfrentava tal problemas pois haveria garantia de empregos durante meses ou anos. Entretanto a recuperação do BRB deu um novo rumo à instituição que não será mais privatizada.

Fonte: Correio Braziliense

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