Depois de uma longa briga entre integrantes do chamado Sistema S (Senai Sesi Senac e Sesc) Ministério da Educação e Congresso Nacional o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem decretos que ampliam a gratuidade e o número de vagas em cursos técnicos de formação inicial e continuada voltada para alunos e trabalhadores de baixa renda estejam eles empregados ou não. Até 2010 a previsão é a oferta de 162 milhões de novas matrículas.

O ministro da Educação Fernando Haddad buscou pôr fim aos atritos dos últimos meses afirmando que “em nenhum momento tiramos proveito dessa proposta não houve voto nem pressão de nenhum dos lados e sim uma concessão de ambas as partes para o desenvolvimento nacional“.

Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Armando Monteiro Neto o debate travado foi “de alto nível com mais convergências do que divergências“. Segundo ele “o acordo encontrado define uma nova agenda para a educação profissional“.

O ministro do Trabalho Carlos Lupi lembrou que apesar do aumento no número de carteiras assinadas ainda há um enorme contingente de desempregados que precisam ser recolocados no mercado. “No ano passado um milhão de vagas não foram preenchidas por falta de qualificação e neste ano temos seis milhões de pessoas recebendo seguro-desemprego. Essas pessoas precisam ser qualificadas“ disse Lupi.

Entre as propostas do acordo estão a ampliação de gratuidade a elevação da carga horária para formação inicial e a elevação da escolaridade do trabalhador. Na indústria serão oferecidas educação básica e continuada pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e educação profissional e tecnológica pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

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