Entre as percepções identificadas em 4 mil entrevistas estava a de que recorrer a uma seguradora após um acidente de carro por exemplo pode ser um processo demorado e representar uma dor de cabeça adicional ao sinistro. O levantamento foi o ponto de partida de um trabalho de reposicionamento da marca SulAmérica cujo resultado poderá ser visto em uma campanha publicitária que começa domingo e consumirá R$ 70 milhões em três anos – dos quais R$ 25 milhões em 2010.

“Sobre a SulAmerica em particular a conclusão [da pesquisa] foi que o DNA da empresa é a confiança a certeza de que vai entregar o que promete. Mas ser confiável no mercado de seguros é premissa não um diferencial“ diz Zeca Vieira diretor de marketing. A companhia elegeu “agilidade“ e ‘Transparência“ como pilares de sua comunicação.

“Queremos ser a seguradora preferida de corretores e segurados em 2012“ diz Marcus Vinícius Martins vice-presidente de vendas e marketing. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) até novembro a SulAmérica estava em terceiro no ramo automóveis liderado pela Porto Seguro. Em seguro-saúde é a segunda depois da Bradesco. A empresa atua ainda em vida previdência e grandes riscos. O investimento total da companhia em marketing no ano incluindo a parceria em duas rádios e eventos para o corretor será de R$ 50 milhões – 316% mais que em 2009.

O reposicionamento da marca tem reflexos internos na empresa. “é muito mais do que uma campanha de marketing“ diz Martins. ‘Temos um dever de casa forte a ser feito.“ Desde o início do ano estão sendo realizados treinamentos sobre o que ele chama de “a nova SulAmérica“. O programa de avaliação de desempenho dos seus mais de 5 mil funcionários que baliza o pagamento de bônus passou a incluir indicadores ligados à agilidade e transparência. Medidas para melhorar práticas e processos começam a ser implementadas como a antecipação em um dia do pagamento de comissão do corretor e a redução no prazo de cotação de seguros de vida em grupo que podia chegar a dois dias e agora deve ser feita “de imediato“.

A empresa teve lucro de R$ 419 milhões em 2009 98% superior ao de 2008 e faturamento de R$ 87 bilhões (alta de 124%). Em entrevista ao Valor em fevereiro seu presidente Patrick Larragoiti rechaçou rumores de que a empresa estaria à venda. “Estamos olhando aquisições no mercado“ disse.

Fonte: Valor Econômico

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