Apesar de recusar a proposta os empregados optaram por retornar ao trabalho a partir dessa quarta-feira dia 23 depois de 34 dias em greve. Para os empregados a recusa funciona como uma forma de repúdio a proposta apresentada e a falta de valorização dos bancários.

Com a nova proposta em cláusulas específicas os bancários receberiam no mês de dezembro a PLR – Participação nos Lucros e Resultados – no valor de R$ 50000 mas posteriormente poderiam ter o valor debitado de suas contas caso o Banco considerasse que seus lucros insuficientes para essa divisão. O que não dá nenhuma garantia para os empregados.

Outra proposta feita pelo Banco é diminuir em 15% o pagamento do Plano de Saúde; Equiparar os salários dos supervisores de agência com os da matriz. Além disso o banco prometeu ainda que caso a proposta fosse aceita dentro de dois anos seria implementado o Plano de Carros e Salários.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários do Tocantins Crispim Batista Filho essa foi à oportunidade dos empregados demonstrarem que estão cansados de propostas fracas que desrespeitem os trabalhadores. “Os bancários precisam ser mais valorizados. Diante do lucro e do resultado que esses trabalhadores dão aos bancos e a sociedade eles merecem mais que uma PLR minguada. Como é possível apresentar uma proposta para dividir os lucros já apresentando a possibilidade de estornar o dinheiro de volta? Merecemos respeito!” desabafou.

Apesar dos bancários do Tocantins não aceitarem a proposta o que valerá de fato é a votação da maioria das bases sindicais do Banco da Amazônia. A decisão oficial de recusa ou aceitação será divulgada amanhã dia 23/10 depois de contabilizado todos os votos espalhados pelo Brasil.’

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