Segundo Sérgio Nazaré diretor de governo do Banco do Brasil a expectativa é que o banco público atenda 100 mil estudantes apenas neste ano. “Vamos disponibilizar o mecanismo já neste período de matrículas e iremos atender clientes e não clientes“ diz Nazaré. O BB já atuava nesse segmento por meio de 13 milhão de contas universitárias além de financiamento para material escolar e de um cartão de crédito específico.

Como agente operador da linha o BB pode receber uma remuneração de até 2% do saldo da transação. Como o banco funciona apenas como um repassador os riscos da operação ficam com o administrador dos recursos o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Desde 1999 a linha era exclusividade da Caixa Econômica Federal que também administrava os recursos. Nesse período atendeu mais de 500 mil estudantes universitários totalizando quase R$ 55 bilhões em empréstimos. Agora os recursos do FIES serão administrados pelo FNDE e a Caixa passa a ser apenas repassadora como o BB.

A mudança foi mais ampla e incluiu ainda a redução do juro anual de 65% para 35% e descontos mensais de 1% para professores da educação básica e médicos que atuarem no Programa Saúde da Família (PSF). Mas a abertura para outros bancos até agora só foi seguida pelo Banco do Brasil.

Segundo Nazaré os financiamentos chegam a até 100% do curso num prazo que pode atingir três vezes o tempo total do curso com carência de até 18 meses. O limite máximo subiu de 132 meses num curso típico de 48 meses para 222 meses. O estudante precisa ainda apresentar um fiador que terá de passar por análise de crédito.

Fonte: Valor Econômico

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