Há milhões de pessoas em todos os continentes sem acesso ao atendimento das necessidades básicas como alimentação segurança saúde pública educação e trabalho digno. Muitas sujeitas a pressões políticas e religiosas que as impedem de expressar-se livremente.

Portanto subentende-se que a globalização não está diretamente relacionada àqueles que não tem um trabalho decente.

A promoção do trabalho decente é considerada uma prioridade do governo brasileiro assim como dos demais governos do hemisfério americano. Essa prioridade foi discutida e definida em 11 conferências e reuniões internacionais de grande relevância realizadas entre setembro de 2003 e novembro de 2005. Agora precisa ser praticada.

Hoje com a globalização são adotadas novas formas de comércio e produção no mundo. As principais mudanças foram o enorme fluxo de capital que incide cada vez mais nas decisões dentro das empresas; por meio da internet podem-se realizar transações financeiras internacionais; os países com baixos salários acompanham em alguns casos condições de trabalhos desumanos.

As consequências prejudiciais da globalização são as seguintes: as multinacionais regem a economia mundial e os inversores de capital obrigam as empresas a otimizar os benefícios a curto prazo de modo desequilibrado sem pensarem nas perspectivas a longo prazo para a empresa e seus empregados.

O Trabalho Decente é fundamental para a superação da pobreza a redução das desigualdades sociais a garantia da governabilidade democrática e o desenvolvimento sustentável. Entende-se por trabalho decente um trabalho adequadamente remunerado exercido em condições de liberdade e segurança capaz de garantir uma vida digna.

Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a noção de trabalho decente se apóia em quatro pilares estratégicos:

a) respeito às normas internacionais do trabalho em especial aos princípios e direitos fundamentais do trabalho (liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado; abolição efetiva do trabalho infantil; eliminação de todas as formas de discriminação em matéria de emprego e ocupação);

b) promoção de emprego de qualidade;

c) extensão da proteção social;

d) diálogo social;

Por Maria Auxiliadora dos Santos – Diap

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados *

Postar Comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.