“Queremos ter um porte maior para ampliar nosso poder de negociação com clínicas hospitais e laboratórios“ disse Hayton Jurema da Rocha presidente da Cassi em sua primeira entrevista à imprensa desde que assumiu o cargo há dois anos.

O projeto de expansão chega após uma reestruturação na operadora que fechou 2006 com déficit de R$ 22 milhões. Após esse resultado negativo o Banco do Brasil fez um aporte de R$ 300 milhões distribuídos entre 2007 e 2010. Nesse período a Cassi aprimorou sua gestão e tornou-se mais rigorosa na administração das despesas. Os funcionários passaram a pagar 30% do valor da consulta e 10% dos exames a fim evitar uso excessivo do convênio médico. Além disso o Banco do Brasil aumentou sua parcela de contribuição de 3% para 45% sobre o valor do salário do funcionário para pagamento do plano de saúde.

Já em 2007 a Cassi voltou a ter resultados positivos. Em 2010 a operadora registrou receita bruta de R$ 2 bilhões e superavit de R$ 194 milhões. Mas o resultado final do balanço é fortemente beneficiado pelas receitas de aplicações financeiras que somaram R$ 1112 milhões. A Cassi tem reservas financeiras de aproximadamente R$ 13 bilhão. Uma das exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é que os planos de saúde tenham reservas. A previsão é que em 2011 o faturamento da Cassi tenha atingido R$ 22 bilhões.

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