Participaram do encontro que aconteceu em São Paulo representando os patrões: Nicolino Eugênio da Silva Júnior (FENABAN); Antônio Carlos Schwertner (HSBC); Jerônimo Tadeu dos Anjos (SANTANDER); Gilberto Trazzi Canteras (Itaú/Unibanco); José Luiz Rodrigues Bueno (BRADESCO); áurea Martins (BANCO DO BRASIL); e Nelson de Souza (CAIXA).

Representando a mesa CEBNN / CONTEC: Lourenço Ferreira do Prado e Rumiko Tanaka (CONTEC); Alfredo Brandão Horsth e Alvimar Silveira Paiva (Feeb MG/GO/TO/DF); Edivaldo Dias da Cunha (Seeb Uberlândia); Gladir Antonio Basso Gilberto Lopez e Israel Lobo Coelho (Feeb PR); Julcemar Jorge Patricio (Feeb SC); Gustavo Walfrido (Feeb AL/RN/PE); Sérgio Luiz da Costa e Jacira Carvalho da Silva (Seeb Goiás); Célio Mascarenhas e Crispim Batista Filho (Sintec TO); José Jesus Trabulo de Souza (Feeb NNE); Nindberg. Barbosa dos Santos (Seeb AM) e Silvio Sene (Seeb Franca SP).

Foram debatidas as cláusulas econômicas com ênfase no:

– Reajuste Salarial; – Piso Salarial; – PLR entre outras.


A FENABAN disse não ter proposta para apresentar nesta data.

Os Bancos vão fazer suas avaliações para apresentar proposta na próxima reunião de negociações que uma vez mais deverá ser em SP.

Sobre a PLR a FENABAN avaliou que nos temos um modelo que esta funcionando bem pois temos a Regra Básica e a PLR Adicional com as travas.

Contec – Deveremos ter uma regra que garanta a distribuição dos valores assegurados na PLR – Regra Básica ou seja mínimo de 5% e máximo de 13% sejam realmente distribuídos.

Da mesma forma a PLR Adicional de 2% seja realmente distribuído integralmente sem a trava de R$ 2.40000.

Foi colocado à mesa que há bancos que não distribuem nem os 5% e nem os 2%.

A mesa da Contec argumentou ser importante valorizarmos o processo de negociação e tentarmos o fechamento da CCT sem Greve.

FENABAN – Solução de Conflitos – quer debater esse tema com maior profundidade.

A mesa Contec recusou a assinatura de CCT com essa cláusula

A Contec sugeriu que fosse resgatada a comissão de redação com membros da FENABAN e da Contec para afinar a redação da Convenção Coletiva de Trabalho.

Aviso Prévio Proporcional – A FENABAN quer assegurar o debate para compatibilizar com o Aviso Prévio Adicional.

A FENABAN informou que em havendo paralisações os Bancos descontarão ou compensarão os dias parados.

A Mesa da Contec contra-argumentou que se a intransigência for por parte dos bancos não é justo pois devemos valorizar as negociações e não podemos ser penalizados por isso

Entendemos que não foi oportuna a intervenção que soou como uma ameaça.

A Contec argumentou que se a FENABAN tem interesse nesta cláusula deveria apresentar a proposta a mesa para debate o que não ocorreu.

Próxima Rodada de Negociação será no dia 20/09 / 2011 as 14:00 horas no Maksoud Plaza quando a FENABAN deverá apresentar uma proposta global.

Veja o tom das discussões na mesa de negociação sobre os temas que mais interessam a categoria bancária

Aumento real

Os banqueiros teimam em dizer que os bancários ganham o suficiente e que a categoria vem tendo aumentos reais sucessivos; mas se fazem de ingênuos achando que ainda pode ter alguém que desconheça que os bancos batem ano após ano recordes e recordes em lucratividade.

Valorização do piso

Os banqueiros insistem em afirmar que o piso dos bancários é elevado razão pela qual teimam em propor o seu reajuste pelo índice que for acordado para o reajuste dos salários. Continuamos defendendo reajuste diferenciado para o Piso na busca de valorizar a profissão.

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Os banqueiros não querem abrir mão de reajustes diferenciados para estes temas. Para nós é imperativo achar solução para reajustar diferenciadamente estes benefícios de suma importância para os trabalhadores.

Plano de Carreira Cargo e Salário (PCCS)

Os banqueiros são contrários ao estabelecimento destes itens em Convenções Coletivas afirmando que são questões que devem ser tratadas banco a banco. …Só que os bancos nunca se dispõem a discutir com as entidades sindicais estes temas gerando desconfiança e desconhecimento dos empregados e das entidades sindicais sobre os sistemas implementados em cada empresa. Está na hora de se buscar um mínimo de uniformização.

Salário do substituto

Os banqueiros continuam não pagando e nem querendo pagar aos bancários que substituem. Eles vêem como oportunidade para o trabalhador. Para nós é exploração e isto tem que mudar.

Auxílio-educação

Os banqueiros teimam em dizer que este também é um assunto que deve ser tratado banco a banco. Nós cremos que se não estabelecermos regras mínimas em Convenção Coletiva em muito pouco ou quase nada avançaremos.

Participação nos Lucros e Resultados

Os banqueiros através da Fenaban insistem em não querer mudar o modelo da cláusula da PLR insistem em compensações e neste “modus” que já se mostrou prejudicial aos bancários. Queremos avançar queremos maior participação dos bancários nos lucros e resultados queremos expurgar as compensações.

Planos de previdência complementar

Os banqueiros não querem tratar deste assunto em Convenção Coletiva. Assim procedendo cada banco age como quer cada vez mais distante dos interesses dos empregados. Pior! Os funcionários graduados já possuem garantias neste sentido e a grande massa do funcionalismo é que fica a ver navios. Vamos continuar pressionando na busca desta conquista.

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