No encontro que será no estádio do Pacaembu representantes de 4.500 sindicatos e de cinco centrais (CUT Força Sindical CTB CGTB e Nova Central) vão aprovar documento com 270 pontos que será entregue aos pré-candidatos à Presidência.

“Como houve dificuldades para o Brasil ratificar a Convenção 158 da OIT que acaba com a demissão sem justa causa e impede as empresas de demitir sem justificativa a ideia é discutir uma lei para coibir a rotatividade no país“ diz Paulo Pereira da Silva presidente da Força.

Para as centrais a rotatividade é um mecanismo para achatar salários e tem impacto negativo no pagamento do seguro-desemprego.

Em 2009 foram admitidos 162 milhões de trabalhadores e demitidos 152 milhões no Brasil de acordo com o Ministério do Trabalho.

“Com o dinheiro que se gasta para pagar seguro-desemprego a milhões de demitidos todos os anos poderiam ser criados programas para qualificar os trabalhadores e gerar renda“ afirma Artur Henrique da Silva Santos presidente da CUT.

“Ninguém quer criar estabilidade no emprego e transformar o funcionário do setor privado em servidor público. Mas não dá para uma empresa demitir indiscriminadamente sem explicar as razões dessa dispensa“ diz ao se referir à rotatividade no país.

No documento que será entregue aos candidatos os trabalhadores querem discutir temas como informalidade educação profissional e direito irrestrito de greve (inclusive dos servidores) além de jornada de 40 horas.

“A redução da jornada é um mecanismo para dividir os ganhos de produtividade e a criação de vagas“ diz Cássio Calvete economista do Dieese. Para empresários a redução da jornada irá prejudicar a competitividade.

Fonte: Folha On Line

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