‘N a segunda-feira (29/02) a Diretoria do Banco divulgou o resultado do ano de 2015. C o m u m l u c r o d e R $ 2 4 9 m i l h õ e s o Ba n c o alcançou o melhor resultado dos últimos dez anos e além d i s s o m a n t é m u m desempenho de estabilidade de resultados. Entre os fatores que contribuíram para isso estão a elevação da taxa SELIC e o baixo custo da mãode-obra em razão dos salários extremamente reduzidos praticados pela instituição.

O resultado porém não pode vendar nossos olhos e nos impedir de ver com clareza os problemas. Os anos de gestão do Banco do Brasil passaram ao largo de soluções adequadas a fórmula dos executivos importados foi sempre reduzir direitos e piorar condições de trabalho como forma de economia de custos – o que além de não ter produzido resultados ainda gerou um enorme passivo trabalhista que certamente tem pesado e vai pesar sobre os resultados. A saída dos Diretores do Banco do Brasil não vai deixar saudades.

Temos agora uma equipe de gestão inteiramente da casa e para essa equipe o desafio é duplo: garantir resultados sólidos e garantir uma mudança na forma de lidar com os empregados e com isso permitir que de agora em diante possamos reivindicar o comando da empresa junto ao governo com autoridade.
Quanto ao segundo item tudo precisa mudar. As condições de trabalho precisam melhorar o respeito e a consideração aos empregados devem ser base da atuação dos gestores e principalmente a transparência e tempestividade das ações devem ser garantidas. Parece no entanto que a desorganização fez escola para não chamar de outra coisa. A Comissão de Negociação comandada pela Diretoria continua a não respeitar calendários prazos e a tratar os empregados como algo secundário.

Um claro exemplo disso é que depois da divulgação dos resultados o ACT PLR ainda não foi assinado. Todo ano é a mesma coisa. O ACT PLR somente é assinado nas vésperas do pagamento e em geral o Banco inventa uma “regra nova”. No ano passado chegaram a nos ameaçar dizendo que se não assinássemos com as “clausulas novas” seriamos responsáveis pelo atraso no pagamento.

Já estamos providenciando a cobrança para a assinatura imediata do ACT PLR as entidades já encaminharam ofício à comissão de negociação cobrando uma data para a assinatura do Acordo. Enquanto isso mantemos a esperança de que algo um dia mude.

(Fonte AEBA)’

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