Essas duas instituições financeiras e o Bradesco ocupam as dez primeiras posições no ranking de maiores lucros do setor de acordo com cálculos da Economática efetuados com os resultados ajustados pela inflação medida pelo IGP-DI até dezembro passado.

No quarto trimestre de 2009 o Banco do Brasil teve um lucro líquido de R$ 4155 bilhões montante que equivale a um avanço de 411% em relação aos R$ 2944 bilhões obtidos em igual período do ano anterior.

Em bases recorrentes o lucro foi de R$ 1819 bilhão entre outubro e dezembro 119% maior que em igual intervalo de 2008. A estimativa média de nove analistas consultados pela Reuters era de lucro recorrente de R$ 1802 bilhão.

No final de dezembro a carteira de crédito do maior banco do país era de R$ 300829 bilhões um incremento de 338% em 12 meses.

Essa evolução foi puxada pelo segmento pessoa física cujos financiamentos deram um salto de 881% para R$ 9179 bilhões.

A inadimplência medida pelo total de operações vencidas em prazo superior a 90 dias atingiu 33% no trimestre acima dos 24% de dezembro de 2008 mas menor que o pico de 36% alcançado em setembro.

Por isso o saldo das despesas com provisões para perdas esperadas com calores encerrou dezembro em R$ 18617 bilhões 24% do que três meses antes embora ainda 362% maior do que o de dezembro de 2008.

O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio –índice de rentabilidade de um banco– evoluiu de 474% para 568% entre o quarto trimestre de 2008 e o de 2009. Em bases recorrentes houve queda de 245% para 225%.

As receitas com serviços no trimestre foram de R$ 361 bilhões crescimento de 179% na comparação anual.

No fim de 2009 os ativos totais do BB somavam R$ 708549 bilhões ante R$ 521273 bilhões um ano antes um avanço de 359%.

Fonte: Folhaonline

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