‘Os bancários vão continuar em greve para conquistar:

– Reajuste de 12% do salário. Os bancos ofereceram 45% apenas a reposição da inflação dos últimos doze meses enquanto outras categorias de trabalhadores de setores econômicos menos lucrativos estão conquistando aumento real de salário.

– PLR maior. Os bancos querem reduzir PLR para aumentar lucros. Os bancários querem uma PLR simplificada equivalente a três salários mais R$ 3.850 fixos. Os banqueiros propuseram 15 salário limitado a R$ 10.000 e a 4% do lucro líquido (o que ocorrer primeiro) mais 15% do lucro líquido distribuído linearmente com limite de R$ 1.500. Essa fórmula reduz o valor da PLR paga no ano passado. Em 2008 os bancos distribuíram de PLR até 15% do lucro líquido com limite de R$ 13.862 mais parcela adicional relativa ao aumento da lucratividade que chegou a R$ 1.980. Neste ano querem limitar a PLR a 55% do lucro líquido e a R$ 11.500.

– Valorização dos pisos salariais. A categoria reivindica pisos de R$ 1.432 para portaria R$ 2.047 (salário mínimo do Dieese) para escriturário R$ 2.76345 para caixa R$ 3.47700 para primeiro comissionado e R$ 4.60573 para primeiro gerente. Os bancos rejeitam a valorização dos pisos e propõem 45% de reajuste para todas as faixas salariais.

– Preservação dos empregos e mais contratações. Seis dos maiores bancos do país estão passando por processos de fusão. Os bancários querem garantias de que não perderão postos de trabalho e exigem mais contratações para dar conta da crescente demanda. Os bancos se recusam a discutir o emprego e aplicar a Convenção 158 da OIT que inibe demissões imotivadas.

– Mais saúde e melhores condições de trabalho. A enorme pressão por metas e o assédio moral são os piores problemas que a categoria enfrenta hoje provocando sérios impactos na saúde física e psíquica. A Fenaban não fez proposta para combater essa situação e melhorar as condições de saúde e trabalho.

– Auxílio-creche/babá. A categoria quer R$ 465 (um salário mínimo) para filhos até 83 meses (idade prevista no acordo em vigor). Os bancos oferecem R$ 205 e querem reduzir a idade para 71 meses.

– Auxílio-refeição. Os bancários reivindicam R$ 1925 ao dia e as empresas propõem R$ 1663.

– Cesta-alimentação. Os trabalhadores querem R$ 465 inclusive para a 13ª cesta-alimentação. Os bancos oferecem R$ 28521 tanto para a cesta mensal quanto para a 13ª.

– Segurança. Os bancários querem instalações seguras e medidas como a proibição ao transporte de numerário malotes e guarda das chaves. Também reivindicam adicional de risco de vida de 40% do salário para quem trabalha em agências e postos. A categoria defende proteção da vida dos trabalhadores e clientes.

– Previdência complementar para todos. Os bancários reivindicam planos de previdência complementar para todos os trabalhadores com patrocínio dos bancos e participação na gestão dos fundos de pensão.

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