Segundo o Santander as bases de dados de correntistas e de devedores do Real foram unificadas em fevereiro. Há cobranças relativas a dívidas de mais de dez anos.

Marcelo Malanga responsável pela área de cobranças do Banco Santander reconhece as cobranças diz que a política é retirar 15% do rendimento do mês anterior afirma que poderia sacar até 30% e que tentou avisar a todos os correntistas.

A resolução 3.695 do Conselho Monetário Nacional proíbe débitos sem autorização. O Santander enviou cópias de contratos com uma cláusula que autoriza o débito “até quando os fundos comportarem“. Ou seja o contrato é a autorização prévia que permite ao banco zerar a conta de alguém.

Marcelo Segredo da Associação Brasileira do Consumidor diz reunir 342 casos parecidos e que a cláusula não possui valor jurídico.

Reunidos em fóruns virtuais os correntistas narram histórias de falta de recursos para comprar comida pagar pensão alimentícia e relatam coação para negociar a dívida. Malanga diz que os casos de coação são contrários à política do banco.

Matheus Henrique dos Santos Ferreira 23 afirma que descobriu que os R$ 551 restantes de sua conta foram sacados após ter negada compra de R$ 360.

Fonte: Folha de S.Paulo

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