“Um modelo de venda que privilegia mais a consultoria e menos campanhas (de marketing) deve nos levar a atingir a meta“ complementa. Em março segundo dados mais recentes da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) a empresa reunia R$ 402 bilhões com R$ 12 bilhão arrecadado no período.

O avanço da Brasilprev fora do Sudeste também deve influenciar a expansão da carteira. Segundo Matos embora 70% do total de ativos da empresa estejam concentrados na região Sudeste os tíquetes médios mensais por região hoje já estão bastante próximos: enquanto em São Paulo um plano de previdência da Brasilprev recebe em média R$ 260 por mês no Nordeste o aporte médio é de R$ 229 e no Norte de R$ 212.

“A participação do Nordeste no bolo total deve crescer porque o PIB da região vem crescendo a taxas superiores ao PIB do Brasil é uma tendência“ diz Matos. “Embora as classes A e B ainda representem a maior parte do volume em previdência o movimento é de mudança“ avalia ainda o executivo ao lembrar que a classe C vem investindo em previdência pensando na educação dos filhos.

No segundo semestre diz Matos os picos de venda serão concentrados nos meses de outubro – puxado pela busca por novos planos ou novos aportes aos planos infantis – e dezembro em razão do planejamento tributário individual proporcionado pelos Planos Geradores de Benefícios Livres os PGBLs.

Matos lembra que há pouco mais de dez anos a Bradesco Seguros e Previdência – líder do setor – era cerca de dez vezes maior do que a Brasilprev. No ranking mais recente da Fenaprevi o Bradesco tinha ativos de R$ 802 bilhões ou 344% do setor seguido pelo Itaú com R$ 543 bilhões ou 233%. Com R$ 402 bilhões a Brasilprev tinha 173% do setor.

Fonte: Valor Econômico

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