A estratégia do banco já traçada há mais de um ano é se lançar no exterior. Nos EUA a ideia é atender à comunidade de brasileiros estimada em 14 milhão de pessoas enquanto na Argentina o banco buscará explorar o segmento corporativo.

O BB que sempre optou pelo crescimento orgânico mudou sua estratégia depois da aquisição da Nossa Caixa. “O banco percebeu que essa é uma forma mais rápida de ganhar market share e de crescer“ informou a fonte.

A alternativa vem também em um momento em que o BB aguarda a autorização do Federal Reserve (Fed) o banco central dos EUA para entrar no mercado americano via a abertura de um banco de varejo no país. Dos pedidos do banco brasileiro até agora apenas a autorização para a criação da subsidiária de remessas – a BB Money Transfers foi aprovada.

Com a demora para a autorização torna-se melhor comprar um banco já existente operação que tem aprovação mais fácil da autoridade americana.
Em entrevista ao Valor no fim do ano passado o presidente do banco Aldemir Bendine afirmou que não tem interesse nos ativos dos bancos a ser comprados pois quer apenas a infraestrutura da instituição para atuar no país.

Na Argentina já foram explicitados os interesses da instituição pelo Banco Patagônia. Mas ali a ideia seria atender às mais de 200 companhias brasileiras que atuam no país vizinho.
O BB já é o banco brasileiro com maior presença internacional. Está em 23 países com 44 dependências entre agências e escritórios de representação. A instituição no entanto ainda faz mistério sobre os nomes daqueles que estão no seu radar.

Fonte: Valor On Line / CONTEC’

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