CAMPANHA SALARIAL 2022

A Federação Nacional dos Bancos indicou reajuste de apenas 65% da inflação para as cláusulas econômicas dos bancários, com perda real de 2,9%. A proposta foi apresentada e rejeitada, durante reunião virtual de negociação com a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação- CEBNN/CONTEC, na tarde desta sexta-feira (19).

Mesmo atingindo índices de faturamentos bilionários todos os anos, os bancos insistem em diminuir a importância dos trabalhadores para alcançar as metas e os imensos resultados.

A CEBNN/CONTEC reivindica desde o início da Campanha Salarial, que a saúde dos trabalhadores, as condições de trabalho e o reconhecimento da categoria com melhores gratificações, auxílios e salários sejam levados em consideração para apreciação da pauta.

Fazer comparações dos bancos com outros segmentos privados, como a FENABAN fez durante as negociações, não muda em nada a realidade dos lucros do setor financeiro, que foram atingidos graças ao trabalho de milhares e milhares de bancários.

“Mesmo que os bancos não tivessem bons resultados, esta proposta não teria cabimento. O Brasil possui os juros mais altos do mundo. Por isso, entendemos como ridícula esta proposta.” afirmou o presidente da CEBNN/CONTEC, Lourenço Prado.

Após a CONTEC rejeitar a proposta, os representantes patronais justificaram que se tratava de um reajuste baseado na inflação prevista para o próximo ano. Esta prática nunca foi adotada antes, sendo considerada a inflação vigente.

Sendo assim, ficou acordado que as pautas econômicas serão tratadas na próxima segunda-feira (22), às 14 horas, de forma presencial, em São Paulo, com foco no Auxílio Alimentação.

Além das econômicas, a FENABAN deve apresentar propostas referentes ao teletrabalho, assédio sexual, metas e segurança bancária, dentre outros pontos.

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