‘Em março o salário mínimo necessário calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)seria de R$ 3.18281. O valor equivalia a 404 vezes o piso vigente que é R$ 788. Em março do ano passado o valor necessário para atender às despesas de uma família era R$ 2.99219 ou 413 vezes o mínimo então em vigor (R$ 724).

O preço da cesta básica subiu em 13 das 18 cidades pesquisadas pelo Dieese no mês de março. As maiores elevações ocorreram em Manaus (492%) Fortaleza (423%) Aracaju (323%) e Vitória (247%). As retrações mais fortes foram registradas em Salvador (279%) Brasília (106%) Goiânia (066%) Florianópolis (045%) e Natal (015%).

São Paulo teve a cesta básica mais cara do país no valor de R$ 37935. Em seguida vieram as cidades de Vitória (R$ 36362) e Porto Alegre (R$ 36001). Aracaju (R$ 27321) João Pessoa (R$ 28843) e Natal (R$ 28921) registraram o menor preço pelos alimentos que compõem a cesta.

Produtos como pão francês café em pó óleo de soja banana e tomate tiveram alta na maioria das capitais. O preço do pãozinho por exemplo subiu em 16 capitais ficou estável em Manaus e teve queda de 129% em Fortaleza. Em contrapartida o arroz e a batata – pesquisados nas regiões Centro-Oeste Sul e Sudeste – e a farinha de mandioca – cujo valor foi coletado nas regiões Norte e Nordeste – tiveram retração de preço na maioria das capitais.
Com base na Constituição segundo a qual o salário mínimo deve suprir despesas com alimentação moradia saúde educação vestuário higiene transporte lazer e Previdência o Dieese calcula que o mínimo ideal em março deveria ser R$ 3.18692. O cálculo é feito considerando o valor da cesta mais cara (de São Paulo) para uma família de quatro pessoas.
No acumulado dos últimos 12 meses o preço da cesta registra alta em 17 capitais. A exceção é Campo Grande que teve retração de 059%. A maior elevação ocorreu em Aracaju com 2099%. Em seguida estão Belo Horizonte (1173%) Salvador (1116%) e João Pessoa (960%). Os menores aumentos foram observados em Porto Alegre (108%) e Florianópolis (362%).

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