A comercialização dos remédios genéricos criada em 1999 pela Lei 9.787 com medicamentos a preços até 35% mais baratos em relação aos dos produtos de marca permitiu nesses dez anos que os brasileiros economizassem R$ 109 bilhões na compra de remédios. A estimativa foi divulgada hoje (25) pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos).

Segundo o presidente da Pró-Genéricos Odnir Finotti dos dez medicamentos mais receitados no país oito são genéricos. “Representam 182% do mercado farmacêutico brasileiro“ informou.

Segundo Finotti a Região Norte é a que menos consome os remédios genéricos por causa da falta de informação adequado sobre o medicamento. “Notamos que quanto mais longe dos grandes centros menor é o consumo. Creditamos o fato à falta de informação“ afirmou.

Ele revelou ainda que existem genéricos para tratar 90% das doenças que mais acometem os brasileiros e que 89% deles são fabricados por laboratórios nacionais. De acordo com Finotti os investimentos do setor têm sido crescentes. “A indústria de genéricos investiu nestes dez anos R$ 170 milhões. A previsão de investimentos até 2010 é de R$ 354 milhões“ disse.

Para Finotti um dos desafios para a indústria dos genéricos na próxima década é o de luta pela diminuição da carga tributária. De acordo com o presidente da Pró-Genéricos a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre os genéricos precisa ser reduzido para que o preço ao consumidor também diminua. “Baixando a alíquota do ICMS o preço do remédio também cai“ afirmou.
Fonte: Jornal de Brasília

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