‘Quem nunca perdeu a cabeça com o cartão de crédito ? Brasileiros se endividam não conseguem saldar as dívidas com o cartão e a inadimplência cresce cada vez mais no país. Os juros do crédito rotativo chegam até a 600% ao ano. Todos esses índices refletem a ordem abusiva proposta pelas operadoras de cartões.

De acordo com o presidente da UGT Ricardo Patah existe uma incompatibilidade com relação à organização econômica no País. Para o Presidente é incompreensível que os bancos e os cartões não acompanhem a redução da taxa Selic já que a taxa serve de indicativo de juros para ambos. Dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças destacam que as taxas médias mensais no crédito rotativo são de 1069% equivalente a 2833% ao ano em alguns casos chegam a 600% ao ano.

A UGT defende a livre concorrência dos bancos para oferta de menores juros mas espera que essas medidas se estendam aos cartões. O secretário nacional de formação política da UGT José Ibrahim compara a situação atual dos cartões de crédito com uma prática antiga a Lei do Barracão do passado brasileiro. Ele faz uma analogia às condições de trabalhadores rurais que compravam no armazém da própria fazenda e ficavam devendo até mesmo quando saíam. De acordo com o Secretário o cartão de crédito é uma versão moderna dessa prática.

Entre os bordões utilizados na campanha “Pendurado no cartão”; “Enforcado no cartão”; “Tô perdendo a cabeça por causa do cartão” a guilhotina é o símbolo utilizado pra representar a situação dos trabalhadores que perdem a cabeça em contas. A direção da UGT se colocou a disposição para prestar orientações às pessoas que estão em situações graves. A ideia do projeto não é que as pessoas deixem de comprar mas que elas possam ter consciência dos riscos do endividamento principalmente no crédito.

Informações compartilhadas da revista da UGT

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