‘Após o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Tocantins (SINTEC-TO) ter denunciado ao Ministério Público do Trabalho (MPT-TO) as formas desumanas que os bancários do Itaú estavam trabalhando e assédio moral o Banco tem 60 dias (com início a partir do dia 26/10) para implementar diversas medidas acordadas judicialmente.

O Ministério ajuizou Ação Civil Pública conta o Banco e entre o que foi determinado pela Justiça o Itaú deverá orientar a respeito dos cuidados básicos que a bancária deve ter durante a gravidez assim como garantir que as funcionárias possam sair para realizar todos os exames do pré-natal não sobrecarregar os trabalhadores principalmente as gestantes.

é válido lembrar o caso da bancária que sofreu aborto espontâneo dentro da agência e ainda permaneceu trabalhando por mais de três horas depois do ocorrido reforçaram tais medidas.

No acordo para combater a prática do assédio moral o Banco deverá realizar treinamento de gestores com foco voltado em gestão de pessoas. Deverá também respeitar os limites de cobrança de metas de desempenho assumidas em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O Itaú se comprometeu ainda a estipular metas compatíveis com a jornada de trabalho normal sem a necessidade rotineira de horas extras.

Entre as obrigações ficou acertado que no Banco haverá canal de comunicação sigiloso para recebimento e apuração de denúncias de trabalhadores sobre qualquer desrespeito havido dentro da instituição bem como eventos de diálogo direto intitulado “portas abertas” onde os trabalhadores poderão expressar suas opiniões acerca do trabalho.

O Itaú também vai desenvolver projetos sociais em diversas áreas no Estado do Tocantins sendo todos os custos necessários para implementação exclusivamente bancados pela instituição.

Entenda o caso

A denúncia foi realizada no dia 03/06/2013 na qual o Sindicato relatou situações de assédio moral desvio de função acúmulo de função sem remuneração extra problemas de saúde ocasionados por excesso de trabalho devido a falta de funcionários e com isso os bancários enfrentavam problemas físicos e psicológicos.

O SINTEC-TO requereu ainda que o MPT investigasse as ocorrências denunciadas e a desobediência da Consolidação de Leis do Trabalho (CLT) e das convenções de trabalho da categoria.

A investigação promovida pelo MPT-TO foi conduzida pela procuradora Mayla Mey Friedriszik Octaviano Alberti.
Foram vários os relatos da pressão excessiva exercida que por vezes impossibilitava o almoço dos funcionários ou os faziam ficar muito além do expediente sem anotar as horas extras trabalhadas. (Com informações do Ministério Público do Trabalho)’

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