‘Pelas empresas do Brasil o assédio moral é uma prática recorrente e pelo que demonstra pesquisa da Vagas.com impune (Camila Pati)
Levantamento realizado pela Vagas.com com 49 mil pessoas mostra que 52% já enfrentaram assédio moral ou sexual no trabalho. E 875% das vítimas decidiram não denunciar a conduta.

Medo de perder o emprego é a principal razão para "varrer" o assédio para debaixo do tapete: 394% alegaram que o receio evitou o ator de denunciar.
A possibilidade de sofrer represálias aparece em seguida citada por 316%. O sentimento de vergonha também aparece como obstáculo para 11% vítimas que não denunciaram o assédio assim como o medo de a culpa recair sobre o denunciante apontado por 82% das vítimas.

O sentimento de culpa também é razão apontada por 39% dos entrevistados que já foram alvo de assédio no trabalho.
Dentro do grupo dos profissionais que não denunciaram as condutas abusivas a maioria (563%) continuou trabalhando para a mesma empresa. Outros 209% foram demitidos e 228% pediram demissão depois do assédio.

Sensação é de impunidade
Quem decide denunciar enfrenta sensação de impunidade segundo a pesquisa. é que 746% dos respondentes que denunciaram disseram que o agressor permaneceu na empresa.

Apenas 121% declararam que o agressor foi demitido após a denúncia 11% não sabem o que aconteceu e 2% disseram que o denunciado acabou pedindo demissão.

Ainda no grupo dos denunciantes 20% foram demitidos após a iniciativa de denunciar 176% disseram que foram perseguidos. Só 86% levaram o caso à Justiça. Para 392% nada mudou após a denúncia.

Assédio moral mais frequente
Mulheres são as principais afetadas. Entre as vítimas elas são 544% e eles 456%. O assédio moral é bem mais frequente do que o assédio sexual.
Piadas chacotas agressões verbais ou gritos constantes lideram a incidência de casos. Segundo a pesquisa 473% declararam já ter sofrido este tipo de agressão e mais da metade das vítimas são mulheres (519%).

Já comportamentos abusivos tais como cantadas propostas sexuais ou olhares abusivos que caracterizam assédio sexual somam 97% das respostas. Novamente mulheres são principal alvo: 799% mostra a pesquisa.

(Fonte: Revista Exame)’

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