Ontem ao anunciar o reforço de R$ 100 bilhões em recursos do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o ministro da Fazenda Guido Mantega frisou que os novos empréstimos terão de ter como contrapartida o emprego.
Daqui para frente os créditos estarão condicionados à manutenção do emprego afirmou. A empresa ao pedir o financiamento terá de informar quantos postos de trabalho pretende abrir. Vamos exigir a explicitação e fiscalizar a sua implementação.
Segundo Mantega é fácil fiscalizar se um financiamento gerou os empregos esperados ou não. Perguntado se haveria punição para a empresa que falhasse em contratar o número prometido de trabalhadores ele respondeu: Isso não definimos ainda mas é impossível haver investimento sem gerar empregos.
O ministro também esquivou-se de informar se as empresas que já demitiram terão negados os pedidos de financiamento. Não se pode impedir que uma empresa que não recebe benefício do governo na forma de crédito que não tem crédito adicional venha a demitir disse. Não adianta vir com medidas do tipo ?quem desempregar será expulso do paraíso.?
O BNDES já exige que as empresas candidatas a um crédito informem quantos empregos esperam criar é um critério para priorizar o pedido. Mas o banco não faz o acompanhamento sistemático para saber se o compromisso foi cumprido. é isso que segundo Mantega o governo pretende mudar. A ideia é explicitar o número de empregos e fiscalizar.
Fonte: O Estado de S.Paulo